Gostaria que o senhor Oliveira e Costa apodrecesse mas não no esquecimento.
Este "palerma", que não sabia fazer nada se não trabalhar, que tanto queria fazer bem e fez tudo mal, encabeça a lista de responsáveis pela fraude BPN desbotada na memória colectiva.
Essa fraude corresponde aos milhões de euros que é suposto cortar na nossa despesa como nos exigem todos os dias. Uma despesa que é dívida contraída por viver acima das possibilidades conforme a banca as oferecia. Somem-se os juros sobre esse montante, os depositantes que não reouveram o seu dinheiro. Subtraiam-se para lá de 3.000.000.000 de euros de custos com a nacionalização em 2008, as responsabilidades futuras com os trabalhadores em vias de despedimento, privatização miserável por 40.000.000 de euros em 2012. Somos todos convocados ao prejuízo que um grupo de pessoas julga irrelevante. Afinal, errar é humano, n'est pas?
Apesar de identificada a sua responsabilidade, gozam de uma impunidade ímpar, para lá do Estado de Direito ou de qualquer padrão moral sobre o qual se queira construir futuro.
Se continuarmos a esquecer, vamos ter pelo menos mais 17 anos de purgatório na Terra pelos erros de Oliveira e Costa, Abdool Vakil - presidente interino da SLN, entre as gestões de Oliveira e Costa e Miguel Cadilhe, Alberto Figueiredo - presidente da SLN Valor, António Coutinho Rebelo - director do BPN Imofundos, Carlos Alexandre - juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal responsável por este processo, Carlos Santos - director do Departamento de Supervisão do Banco de Portugal, Cavaco Silva - Presidente da República, Clara Machado - directora-adjunta do Banco de Portugal, Faria de Oliveira - presidente da CGD aquando da nacionalização do BPN, Francisco Bandeira - presidente da administração do BPN, sucedendo a Miguel Cadilhe, Miguel Cadilhe - presidente executivo e do conselho de administração da SLN e presidente do BPN (ano 2008), Manuel Meira Fernandes - administrador da SLN, Norberto Rosa - administrador da CGD e administrador nomeado do BPN aquando da nacionalização do banco, Pedro Cardoso - administrador da CGD e administrador nomeado do BPN aquando da nacionalização do banco, Rui Pedras - administrador do BPN, Teixeira dos Santos - ministro das Finanças do XVII Governo Constitucional, Vítor Constâncio - governador do Banco de Portugal, BPN - Banco Português de Negócios, BdP - Banco de Portugal, Banco Efisa - detido a 100% pelo BPN, Deloitte - empresa de auditoria, SLN - Sociedade Lusa de Negócios, Sociedade de gestão e exploração imobiliária Pousa Flores, CGD - Caixa Geral de Depósitos
É este o desfecho da História?
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