11 dezembro 2018
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26 agosto 2018
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01 maio 2018
Melodia de Maio
29 março 2018
25 janeiro 2018
O homem pede, o senhor Davos
Coisas de hoje:
Portugal esmera-se e aproxima-se do FMI
ex-sedento ou super ávido: orça mental.
Vive no quarto maior de toda a zona €u
- ouro para trapezista das contas públicas
De 2017, défice de conjunto 1,2%
3º prémio na dívida, para o assunto…
São Itália e Grécia 1º e 2º no assento
Uma ocupação espiritual, do norte à cabeça,
persuadida pela avestruz do continente
fingindo que não é a pobreza a ensopar
as bordas do mediterrâneo por acidente.
Sérias dificuldades em receber, de bom grado,
a exemplar execução da dívida e os cumprimentos de Lagarde (a ministra da economia, finança e emprego, agricultura e pescas, comércio; a Directora do FMI, depois do crime sexual e durante a crise dos porcos; distinguida com comendas da Legião de Honra e Mérito Agrícola - vem tudo na Wikipédia).
Busquei o PIB e o valor em rodapé. Tentei redigí-los a zeros.
À altura desta linha, ainda falta a certeza das unidades. Com quantos zeros se escreve uma dívida e o produto interno bruto de um país? Quatro mil e quinhentos milhões de euros de dívida escrever-se-ão assim ou 4.500.000.000€. E o PIB de 2016 é de 185.179,5 milhões de euros. Como saber que parte da brutalidade de um país consegue ser paga em condições de aparente desafogo? E como preparar-nos para a crise da década? Bizarrias de Bitcoin cruzada com Montepio, numa cimeira do ambiente e ne(u)tralização, ao sétimo dia de calor em Dasht-e Lut?
Quebramo-nos aos números de tão grandes infinitos, incontestáveis na potência de conterem mundos inteiros, territórios astronómicos que da matemática financeira fazem receita divina.
E se não for? Se for apenas um salto de corda, se todo o mercado fosse atravessado por diferenciais de matéria e a vibração deles compusesse, ao azar, o capitalismo? Ou a vibração do feudalismo, no imperialismo… enfim, a velha cantiga, a água no moinho mas com ondas gravitacionais...
Mas voltemos… fazer a conta aos anos sucessivos em que daríamos literalmente tudo ao cobrador para nos livrar disto - uma luva ao carrasco, exceptuando juros. Doravante, e para efeitos de peculiaridade quantificável, vamos tentar chegar aos zeros que marcam o valor certo no centro da infinitude.
Ocorrem complicações metafísicas ao elevar potências de zero.
Suspende-se a incompreensão, mandam-se zeros à esquerda e à direita. Recai a inabilidade de perceber a quantidade da propriedade, aos olhos do pequeno, consumidor. Aquilo que não se concebe consumir numa vida inteira é já o infinito da materialidade - também não dá para o gasto.
Perguntaste-lhe com quem esteve Durão Barroso.
Gold damn it! Não há nada como Temer
no dia em que é Lula grelhado.
Na vida da história passamos de pilhado a saqueador, mais ou menos depressa e arbitrariamente. Há que saber ser o melhor dos dois e lutar pelo empate. Há que ser 0 nesta vida.
E eu aqui a adiar decifrar com quantos zeros se escreve o dia de amanhã, a nossa vida ou a aquela hora.
Zeros 0di0s0s. Não hei-de subtrair-vos que de nada nada sai.
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